A incontinência urinária é definida pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) como a de perda involuntária de urina. O distúrbio afeta pessoas de ambos os sexos em diferentes faixas etárias. A incidência aumenta progressivamente com a idade, sendo que, um em cada três indivíduos idosos, apresenta algum problema com o controle da bexiga.
A micção é controlada por nervos e músculos do sistema urinário. O trato urinário inclui os rins (os quais filtram o sangue e excretam os produtos finais do metabolismo do corpo como urina), os ureteres (tubos que conduzem a urina dos rins à bexiga), a bexiga (o saco que serve como reservatório de urina), a próstata em homens (a glândula envolvida na produção de sêmen) e a uretra (tubo que conecta a bexiga ao exterior do corpo).
Quando você não está urinando, os músculos dos esfíncteres externo e interno da uretra mantém o tubo uretral fechado. Pequenas quantidades de urina são continuamente esvaziadas na bexiga pelos ureteres a cada 10 a 15 segundos. Logo, a urina acumula na bexiga e quando a bexiga está cheia, o cérebro envia sinais para os músculos da bexiga contrair e aqueles da uretra relaxar, permitindo, então, ocorrer a micção.
A incontinência ocorre quando o estoque e o esvaziamento da urina da bexiga não funcionam de uma maneira coordenada. Esta falta de coordenação entre os processos de estoque e esvaziamento é devido a um mau funcionamento dos nervos e músculos da bexiga ou uretra. Em mulheres, a incontinência pode também ser causado por uma perda de suporte da bexiga e uretra.
Há dois tipos de incontinência urinária em que a fisioterapia uroginecológica atua. A incontinência urinária de esforço e a incontinência urinária de urgência, havendo casos em que o paciente sofre de uma incontinência mista, associando os dois sintomas, sendo caracterizada pela impossibilidade de controlar a perda de urina pela uretra.
A incontinência urinária de esforço (IUE) se caracteriza pela perda no esforço físico, tais como espirro, tosse, risada, saltar, caminhar ou orgasmo. É o tipo mais comum de incontinência urinária (IU) e estudos apontam que 12 à 56% das pessoas sofrem com esse distúrbio.
A incontinência urinária de urgência, caracteriza-se pela vontade súbita de urinar que ocorre em meio às atividades diárias, podendo perder urina antes mesmo de chegar ao banheiro. Essa vontade impetuosa de urinar pode ser caracterizada por uma poliúria, ou seja, ir ao banheiro mais de 8 vezes por dia. Pode acontecer também nesse tipo de incontinência por urgência a enurese noturna (urinar enquanto dorme).
Em um aspecto geral, as mulheres com IU referem limitações em níveis físicos (praticar esporte, carregar objetos), alterações nas atividades sociais, ocupacionais e domésticas, influenciando negativamente o estado emocional e a vida sexual. Além disso, pode provocar desconforto social e higiênico, pelo medo da perda urinária, pelo cheiro de urina, pela necessidade de utilizar protetores (fraldas e absorventes) e de trocas mais freqüentes de roupas.
A eliminação da urina é controlada pelo sistema nervoso autônomo, mas pode ser comprometida nas seguintes situações:
O tratamento da IUE pode ser cirúrgico ou conservador e no Brasil a abordagem ainda é tradicionalmente cirúrgica. Entretanto, visto que o tratamento cirúrgico envolve procedimento invasivo que pode ocasionar complicações, possui um custo elevado, é contra-indicado para algumas mulheres e também não é efetivo em todos os casos, além de ocorrer reincidência dos sintomas antes de 5 anos, atualmente tem surgido um crescente interesse por opções de tratamentos mais conservadores, como a fisioterapia uroginecológica.
Dependendo do tipo e da severidade da IU, o tratamento fisioterapêutico tem sido recomendado como uma forma de abordagem inicial. Os exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico (períneo), os cones vaginais e a eletroestimulação intravaginal têm apresentado resultados expressivos para a melhora dos sintomas de IU em até 85% dos casos. Um dos principais objetivos do tratamento fisioterapeutico é o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, pois a melhora da força e da função desta musculatura favorece uma contração consciente e efetiva nos momentos de aumento da pressão intra-abdominal, evitando assim as perdas urinárias.
É a incapacidade de reter fezes ou flatos até local e hora apropriados, ou seja, é a perda da capacidade voluntária de reter o conteúdo intestinal. Esse distúrbio compromete a qualidade de vida e se manifesta mais nas mulheres do que os homens, afetando mais de 11% da população adulta e ocorre freqüentemente em cerca de 2%.
A incontinência fecal predomina nas mulheres principalmente por causa do trabalho de parto que determina o estiramento e a degeneração parcial do nervo pudendo. Outra causa importante é a prisão de ventre mais comum no sexo feminino. Acima dos 70 anos, a incontinência fecal se manifesta igualmente nos dois sexos.
A incontinência fecal é em geral adquirida, resultante do enfraquecimento ou destruição, total ou parcial dos músculos do assoalho pélvico (região do períneo), e pode estar associado a alguns fatores como:
O tratamento fisioterapêutico na incontinência fecal consiste em terapia comportamental, uso de biofeedback, eletroestimulação, cinesioterapia, terapia manual entre outras.
Transtornos na área da sexualidade afetam homens e mulheres. Eles, de certa forma, estão mais acostumados a tratar do assunto e, embora muitos retardem o quanto possam a visita ao médico, a maioria acaba buscando orientação.
Com as mulheres, o problema se desenvolveu de modo diferente. Fatores culturais, religiosos, morais e de educação influenciaram – e ainda influenciam – sua maneira de entender e praticar o sexo. Se considerarmos que em algumas comunidades a amputação do clitóris é costume preservado ao longo dos tempos, podemos perceber quão profundas podem ter sido essas influências no imaginário feminino.
As mulheres antigas raramente se referiam às suas dificuldades sexuais. Hoje, essa atitude mudou e muitas se queixam de não estarem sexualmente satisfeitas. Estudos realizados pelo ProSex, Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, permitem identificar três tipos principais de queixas: falta de desejo, incapacidade de atingir o orgasmo e dor durante a relação.
Essa mudança de comportamento tem sido fundamental para enfrentar as dificuldades que sempre existiram no universo feminino. Entretanto, além da ajuda profissional, é preciso estimular a intimidade entre os parceiros para que juntos possam descobrir o que traz mais prazer a cada um deles.
A fisioterapia uroginecológica é capaz de melhorar a qualidade de vida sexual nos seguintes casos:
O Transtorno do Orgasmo feminino, disfunção orgástica ou anorgasmia, para nossa melhor compreensão, anteriormente conhecido como Orgasmo Feminino Inibido, pode ser definido como um atraso ou ausência persistente ou recorrente do orgasmo feminino, manifestado por sua ausência ou retardo após uma fase de excitação sexual adequada em termos de foco, intensidade e duração. Em outras palavras, é a falta de sensação de orgasmo na relação sexual. Não se considera, porém, essa inibição como anorgasmia se a mulher é capaz de atingir o orgasmo por meio da automanipulação do clitóris. Há que se evidenciar que a ocorrência de anorgasmia entre os homens é muito menos frequente.
Geralmente, a atitude de negar a anorgasmia é a primeira atitude defensiva para muitas mulheres. De fato, entre de 6 a 7 entre cada 10 mulheres têm dificuldade ou incapacidade, por causas diversas, de chegar ao clímax na relação, isto é, de terem orgasmo. Dessa forma, pode-se pressupor que, a grande maioria falta com a verdade para seus parceiros, fingindo o que o sentiram quando este fato não aconteceu. E se pensamos que este panorama retrata uma realidade distante, dos nossos antepassados, que data de quando as mulheres deveriam prestar submissão aos maridos e qualquer manifestação de prazer numa relação sexual era condenável, afirmo que não. Os números são atuais e indicam que a maioria das mulheres padece de anorgasmia.
A anorgasmia é a disfunção sexual mais comum que chega aos consultórios médicos e psicoteráticos juntamente com a falta de desejo pelo parceiro, quando não aparecem concomitantemente. O diagnóstico de anorgasmia de baseia na decisão de profissionais da saúde (médicos, psicólogos especializados, sexólogos e até fisioterapeutas) ao levar em consideração fatores como: (1) a capacidade de atingir o orgasmo da mulher é menor do que seria esperado para a idade dela; (2) considerações acerca da experiência sexual da pessoa em questão; e (3) a adequação da estimulação sexual que recebe.
Podem ter fatores biológicos a ela associados, como, doenças, problemas hormonais, algumas alterações neurológicas, uso excessivo de álcool ou drogas psicoativas, flacidez do períneo, dentre outras causas da inibição do reflexo orgásmico já que a capacidade de ter orgasmos da mulher geralmente aumenta ao longo de sua vida. Portanto, uma mulher ao identificar a falta de orgasmo deve procurar um médico para verificar possíveis causas orgânicas para sua sintomatologia.
Caso não seja detectada nenhuma anormalidade anatômica e persistam os sintomas, deve se procurar a fisioterapia pélvica para fortalecimento da musculatura íntima e melhora da consciência corporal e, se necessário, um auxílio psicoterápico, levando-se em consideração que a anorgasmia pode estar vinculada a fatores psicológicos a ela atrelados, como:
Dispareunia é a presença de uma condição dolorosa que interfere na função sexual. É muito difícil ter prazer com dor e, assim sendo, a mulher passa a sentir medo das relações e desenvolve as disfunções do desejo (desejo sexual hipoativo) e do prazer (anorgasmia), afastando-se do parceiro e desenvolvendo problemas conjugais. Deste modo, o fisioterapeuta é o profissional primário no tratamento de dispareunia, tendo a função de educar a paciente em relação a sua anatomia e reduzir ou eliminar essa dor através de técnicas específicas.
Existem muitas causas de dor sexual:
O vaginismo é uma contração persistente e involuntária da musculatura da vagina que interfere na penetração, impedindo a relação sexual e podendo comprometer as relações interpessoais e conjugais. Em alguns casos, os espasmos do vaginismo podem começar a causar ardência ou dor durante o intercurso sexual. Em outros casos, a penetração pode ser difícil ou completamente impossível. O vaginismo é a principal causa de relacionamentos não consumados. Os espasmos podem ser tão restritos que a abertura à vagina fecha totalmente e o homem não consegue inserir o pênis. A dor do vaginismo acaba quando a tentativa sexual é suspendida. Em geral, o intercurso sexual deve ser interrompido devido à dor ou ao desconforto.
Tanto na dispareunia como no vaginismo, a fisioterapia atua na redução da tensão muscular perineal eliminando ou diminuindo os sintomas através de eletroestimulação, massagem perineal entre outras técnicas.
Prolapso genital, conhecido popularmente como bexiga caída, é um distúrbio provocado pela perda de sustentação não só da bexiga, mas também de órgãos como a uretra, útero, intestino, reto e segmentos vaginais por causa da fragilidade dos músculos que constituem o assoalho pélvico.As mulheres são mais suscetíveis à ocorrência de prolapsos, porque possuem dois hiatos centrais entre os orifícios da uretra, da vagina e do ânus, que promovem uma falha na musculatura elevadora do ânus e na musculatura coccigea, o que facilita a descida dos órgãos naturalmente suspensos na cavidade pélvica.
Os prolapsos genitais recebem denominações próprias conforme o órgão que se deslocou: cistocele (bexiga), uretrocele (uretra), uterino (útero), eritrocele (vagina), enterocele (intestino) e retocele (reto). A prevalência do prolapso genital é alta. Ele pode aparecer em todas as faixas de idade, mas mulheres multíparas a partir dos 60 anos correm risco maior de desenvolvê-lo.No início, o prolapso genital costuma ser assintomático. Com a evolução do quadro, porém, podem surgir um abaulamento na cavidade vaginal acompanhado de sensação de peso, que diminui em repouso e aumenta durante os exercícios físicos, e dor no baixo ventre (hipográstio). Nos prolapsos de bexiga, é comum ocorrer um comprometimento miccional que vai desde perda involuntária da urina até a impossibilidade de urinar. Quanto ao controle fecal, as queixas são tanto de obstipação intestinal, quanto de crises de diarreia e tenesmo, isto é, a sensação de uma falsa necessidade de ir ao banheiro com frequência.
Gravidez e partos múltiplos, eventos que tornam mais flácidos e delgados os músculos do assoalho pélvico, assim como obesidade, envelhecimento, alterações hormonais, e certas doenças musculares, neurológicas e genéticas são as principais causas do prolapso genital. Entre todas, porém, a mais importante é o aumento da pressão intra-abdominal durante a gravidez e no trabalho de parto, haja vista que a passagem do bebê provoca ruturas nos músculos que sustentam os órgãos situados na cavidade pélvica.
O tratamento fisioterapêutico em um grau inicial do prolapso consiste em treinamento do músculo do assoalho pélvico (períneo), biofeedback, cones vaginais e a eletroestimulação. Além destes recursos, mudanças no estilo de vida incluem a perda de peso e redução de atividades intensas que aumentam muito a pressão intra-abdominal. Em casos em que o prolapso encontra-se avançado é indicado o tratamento cirúrgico.
Caracteriza-se por qualquer dor localizada na pelve (bacia), que persista por seis meses ou mais.
A síndrome da dor pélvica crônica (DPC) geralmente é composta por sinais e sintomas como alívio incompleto em tratamentos anteriores, perda da função física alem de sinais de depressão.
As causas da DPC são:
O tratamento fisioterapêutico consiste basicamente na eletroterapia e atuará apenas em algumas causas como na endometriose, dismenorréia, cistite intersticial, aderências pélvicas e congestão pélvica.
Endometriose é uma doença caracterizada pela presença de endométrio fora da cavidade uterina. O endométrio é a camada que reveste internamente o útero que é renovado mensalmente por meio da menstruação. Em algumas situações este tecido, ao invés de ser eliminado, volta pelas trompas, alcança a cavidade pélvica e abdominal, gerando a endometriose. A doença pode acometer também os ovários, as tubas e órgãos como o intestino e a bexiga. As células do endométrio, na pelve, vão funcionar de forma semelhante às que estão revestindo o útero, isso quer dizer que elas vão “menstruar” também e, é essa menstruação no lugar errado que é responsável por grande parte dos sintomas da doença.
A abordagem da paciente com endometriose deve ser integral e realizada, preferencialmente, por uma equipe multidisciplinar. Dentro desta equipe encontra-se o fisioterapeuta com o objetivo de minimizar a dor. A fisioterapia não tem poder curativo no tratamento da endometriose, no entanto, pode minimizar os sinais e sintomas apresentados, melhorando sua qualidade de vida.
O fundo da pelve óssea (bacia) termina numa cavidade em forma de funil chamada cavidade pélvica, que contém os órgãos pélvicos (útero, ovários, bexiga…). O fundo deste funil (que na mulher adulta tem cerca de 10 cm de diâmetro), é fechado por uma espécie de “cama elástica” chamada assoalho pélvico. O assoalho pélvico é formado por 13 músculos, conhecidos em conjunto como Musculatura do Assoalho Pélvico (MAP), e popularmente conhecido como períneo – auxiliados por fáscias e ligamentos (que funcionam como elásticos biológicos). A função de todo este conjunto é sustentar os órgãos pélvicos, como uma cama elástica sustenta o peso de alguém que pula sobre ela. Os elementos mais fortes e decisivos para este fim são os músculos. A contração da MAP pode ser facilmente percebida internamente à vagina, logo na entrada e a alguns centímetros de profundidade. É ela a responsável pela sensação de pressão percebida durante a penetração e todo o ato sexual.
A MAP é perfurada por três canais: uretra, vagina e reto, e tem a função na continência da urina (apertando a uretra), na função sexual (apertando a vagina) e na continência fecal (fechando o reto). Por este motivo, quando a musculatura do assoalho pélvico (períneo) está fraca ou flácida ela não consegue contrair suficientemente sobre estes canais causando, respectivamente, incontinência urinária, disfunção sexual (flacidez vaginal) e incontinência de flatos ou fezes. Por outro lado, a contração exagerada, descoordenada ou inconsciente da MAP pode causar retenção urinária, vaginismo e constipação. Além disso, numa guerra diária contra a gravidade, é a MAP que sustenta os órgãos pélvicos, além de sustentar o feto durante uma gestação. Cada vez que algo “empurra” os órgãos para baixo aumentando a pressão intra-abdominal como ao tossir, rir ou fazer algum outro esforço físico, a MAP precisa contrair-se reflexamente para manter os órgãos em suas devidas posições. Se a MAP não conseguir sustentar os órgãos pélvicos, eles podem “descer” de suas posições originando o chamado prolapso genital (como o prolapso de bexiga ou bexiga caída).
Todas as situações que aumentam a pressão intra-abdominal (tossir, espirrar, rir, levantar objetos pesados, praticar esportes – jump, crossfit ou musculação) podem sobrecarregar a musculatura perineal. Como qualquer outro músculo do corpo, se a MAP não está forte o suficiente para responder a estes esforços, ela pode sofrer lesões e se enfraquecer progressivamente.
Na gestação, a força da MAP deve ser ainda maior já que, durante este período, o peso do conjunto formado pelo feto, placenta, etc, gera uma sobrecarga de vários meses sobre esta musculatura. O tipo de parto, independentemente de vaginal ou cesáreo, é o maior responsável por flacidez do assoalho pélvico que podem levar a incontinência urinária ou fecal: praticamente todas as mulheres após gestações e no período do climatério (menopausa), apresentam algum grau de fraqueza da MAP. O assoalho pélvico é intimamente dependente do estrogênio (o hormônio sexual feminino). Com o avançar da idade, as taxas deste hormônio naturalmente decaem, sendo a menopausa o ponto culminante a partir do qual a MAP enfraquece muito mais rapidamente. Alguns tipos de cirurgia ginecológica também podem acabar lesionando e enfraquecendo a MAP, o que explica por exemplo a ocorrência de incontinência urinária após alguns procedimentos.
Ou seja, de um modo geral o enfraquecimento da MAP é inerente a acontecimentos normais da vida de toda mulher, seja ela mãe ou não.
Como qualquer outro músculo, a MAP pode (e deve!) ser mantida forte e resistente durante toda a vida da mulher através do exercício. Exercitar constantemente a MAP, além de evitar o enfraquecimento e com ele todos os transtornos citados, melhora ainda a irrigação sanguínea desta musculatura favorecendo as condições necessárias a um orgasmo eficaz e diminui a ação degenarativa do envelhecimento sobre o sistema urogenital da mulher.
Existem vários exercícios, um para cada objetivo. Podem ser de contração simples (contrair a MAP, sustentar a contração e soltar), com carga para fortalecimento (usando cones vaginais, como na musculação com pesos), para melhoria da sensibilidade vaginal e coordenação motora (eletroestimulação) e exercícios globais para a melhoria do desempenho sexual. Muitas mulheres não conseguem contrair a MAP por não estarem habituadas a sentir essa musculatura. Mas felizmente qualquer mulher pode aprender a contraí-la corretamente, desde que instruída da maneira certa por um profissional habilitado.
Como em qualquer outro exercício de academia, o treino da MAP requer persistência e precisão nos movimentos, sendo ideal o monitoramento inicial por um fisioterapeuta especialista: se realizados de maneira incorreta os exercícios podem ser prejudiciais, causando efeito inverso ao desejado (enfraquecendo ainda mais a MAP).
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(Ao lado da churrascaria do Walmor)