O parto é um algo fisiológico e o corpo da mulher se prepara naturalmente ao longo de toda gestação para esse momento, mas isso não quer dizer que não exija cuidados!
Existem estudos que indicam que a gestação, assim como o parto, (independente da via de parto)são fatores de risco para o desenvolvimento de disfunções pélvicas, como incontinência urinária e prolapsos. Esses fatores já são o suficiente para iniciar a preparação do corpo, principalmente do assoalho pélvico já pensando em prevenção ou até mesmo caso já tenha algum sintoma instalado.
Outro motivo importante que a gestante deveria fazer fisioterapia obstétrica é para diminuir o risco de laceração perineal (ruptura na região perineal -entre a vagina e o ânus) que pode acontecer durante o período expulsivo do trabalho de parto, (quando a cabeça do bebê passa pelo canal vaginal), provocando um estiramento dessa estrutura, podendo se romper.
A laceração perineal é dividida em 4 graus, de acordo com extensão da lesão.
A fisioterapia obstétrica é fundamental no preparo para o parto e na redução do risco de laceração.
Como diminuir o risco de laceração e de episiotomia? Com massagem perineal, mobilização, fortalecimento e flexibilidade da musculatura.
A massagem perineal indicada para previnir laceração e episio é recomendada a partir da 34 semanas de gestação. E o uso do epi-no a partir de 38 semanas.
A gestante precisa buscar várias informações a respeito das vias de parto, para juntamente com o obstetra possa decidir sobre a melhor forma do nascimento de uma nova vida. Sempre falo para minhas gravidinhas que elas precisam se empoderar se desejarem a via vaginal. Porém nunca se frustrar caso o que tenha sonhado ou idealizado não se concretize. A grávida precisa estar ciente das intercorrências e de possíveis intervenções que possam ocorrer.
É necessário preparar a mente para desconstruir mitos e paradigmas.
Preparar com informações para entender todo processo e assim a mulher possa estar mais segura de suas escolhas.
Sendo assim gestante, previna-se de disfunções, conheça seu corpo, e tenha uma experiência positiva no pré-parto e no parto. Faça fisioterapia na gestação.
Caso a puérpera tenha alguma laceração perineal ou tenha precisado passar pela episiotomia (que atualmente é feita em último caso) a fisioterapia pélvica contribui diretamente para que essa cicatriz tenha um melhor aspecto, evitando dor na penetração quando houver o retorno da atividade sexual. Pode ser feito laser de baixa potência, radiofrequência íntima e massagem perineal. O laser de baixa potência pode ser feito no pós parto imediato para melhorar a cicatrização, diminuir dor e edema local. A radiofrequência íntima e a massagem perineal podem ser feitas no pós parto tardio (a partir de 40 dias).
Outra dica valiosa para a puérpera que está com dores na amamentação é o uso do laser de baixa potência para cicatrização de fissuras mamárias. O efeito imediato é a diminuição do desconforto quando o bebê for fazer a sucção além da rápida cicatrização das fissuras que levam muitas mamães a desistirem da amamentação.
O acompanhamento de um fisioterapeuta obstétrico no momento do parto é de fundamental importância para a gestante que optou pelo parto normal. A fisioterapia auxiliará para que haja diminuição no tempo de trabalho de parto (para que também diminua o risco de laceração e sobrecarga da musculatura do assoalho pélvico) e também usando recursos para diminuir a dor e a fadiga materna, fazendo com que a parturiente se sinta mais segura.
A próstata, glândula de dimensões diminutas, localizada na base da bexiga, pode ser sede de dois processos distintos. O primeiro é o crescimento benigno, chamado de hiperplasia, que acomete quase 90% dos homens após os 40 anos e que produz dificuldade para a eliminação da urina. O segundo é o câncer de próstata, que surge associado ou não ao crescimento benigno e que se manifesta quase sempre depois que os homens completam 50 anos. O câncer de próstata é o tumor mais freqüente no homem brasileiro.
No homem é freqüente a incontinência urinária após as cirurgias de ressecção transuretral da próstata (RTU) e a prostatectomia radical, utilizadas amplamente no tratamento de hiperplasia benigna da próstata e no câncer de próstata. A freqüência da incontinência urinária varia dependendo do tipo de cirurgia e da técnica cirúrgica, mas tende a melhorar de um a dois anos depois. Entretanto, alguns pacientes permanecem com esse quadro por toda a vida.
O tratamento fisioterapêutico consistirá em exercícios para o assoalho pélvico e eletroestimulação. Os benefícios da fisioterapia quanto aos sintomas urinários são: a diminuição da perda urinária; aumento do intervalo entre as micções e, conseqüentemente, diminuição da freqüência urinária; diminuição do grau de incontinência e também maior satisfação dos pacientes quanto à qualidade de vida. Além disso, a fisioterapia no pré e pós-operatórios logo após a retirada da sonda vesical mostrou-se mais efetiva do que apenas a fisioterapia tardia após a cirurgia ao reduzir o tempo para a obtenção da continência, sendo seus melhores resultados nos primeiros quatro meses do pós-operatório. Importante assinalar que a reeducação do assoalho pélvico (músculo perineal masculino) com trabalho da fisioterapia deve ser considerada como a primeira opção no tratamento da incontinência urinária pós-prostatectomia radical.
As principais cirurgias realizadas no períneo são as correções para incontinência urinária, prolapsos de órgãos pélvicos e a popular perineoplastia que é uma cirurgia plástica íntima, onde a região perineal é reconstruída. Este procedimento costuma ser realizado em mulheres que tiveram laceração da musculatura da vagina.
Mesmo nos casos cirúrgicos a fisioterapia é extremamente importante já que o períneo é formado por fibras musculares que precisam ser fortalecidas para uma melhor recuperação da paciente e resultado da cirurgia.
Artigo reproduzido do Site Terra – Vida e Saúde. Acesse a matéria original aqui – (Patricia Zwipp)
Eletroestimulação, cones, monitoramento e exercícios de contração vaginais, e em alguns casos, anais são procedimentos utilizados no trabalho de fortalecimento chamado de musculação íntima, indicado para quem tem problemas de flacidez muscular na região do períneo (região entre a vagina e o ânus) e que deve ser indicado e acompanhado por profissionais. E se a pergunta é se o método ajuda na obtenção de mais prazer, a resposta é “sim, ajuda”. Quando o orgasmo acontece, há uma contração involuntária dessa musculatura e, se está fortalecida, a resposta sexual é mais adequada.
Enquanto há mulheres que subestimam – até por preconceito – os benefícios da musculação íntima na prevenção de problemas ligados à área do períneo (também chamada de assoalho pélvico), muitas outras ao menos sabem da existência da sua possibilidade. E a repetição da contração correta dessa musculatura é fundamental a todas, pelo menos em algum momento da vida.
Se não o exercita, pode vir a apresentar flacidez a esses músculos que sustentam órgãos como útero, bexiga, intestino podendo surgir incontinência urinaria, incontinência fecal, alguma disfunção sexual ou frouxidão vaginal, o que leva a perder gases involuntariamente pela vagina, algo constrangedor por conta do barulho. Órgãos como a bexiga ou o útero também podem se deslocar e ficarem exposto, sujeitando-se à úlcera e a infecções.
O trabalho muscular íntimo é similar ao ato de interromper a urina (mas por favor, jamais treinem as contrações durante a micção). A quantidade de repetições das contrações perineais ideal depende de cada paciente e objetivo (ganho de massa muscular, força ou resistência). Ao contrário da falsa ideia de que as mulheres tem de aderir a essa malhação sozinha, é importante contar com a orientação de um profissional, evitando que o exercício seja feito incorretamente. Portanto, a proposta é similar à das academias convencionais, que contam com professores de educação física para criar as séries de exercícios de cada aluno e ensiná-los como cumprir a meta. No caso da musculação íntima, o auxilio de um fisioterapêuta especialista em uroginecologia
Para adquirir a consciência da musculatura, o biofeedback, treinamento realizado com um aparelho que monitora a contração e a força muscular, onde é introduzida uma sonda na vagina e realizado alguns exercícios de contração.
Entre os auxílios da fisioterapia, estão os cones vaginais (dispositivo com pesos diferentes que é introduzido na vagina e busca fortalecer o músculo) a eletroestimulação e a cinesioterapia. Vale lembrar que há um grupo de risco para o enfraquecimento do períneo. É composto por grávidas, puérperas, obesas, pessoas com prisão de ventre, pré e pós menopausa e idosas. Não hesite em tirar dúvidas sobre o assunto com o profissional habilitado, médico ou fisioterapêuta.
Como prevenir é sempre melhor do que tratar, veja os itens que mais prejudicam os músculos do assoalho pélvico: sobrepeso, carregar peso, exercícios de alto impacto (jump, pular corda, crossfit), esforço evacuatório crônico e tosse crônica.
Os lasers de baixa potência promovem efeitos biológicos benéficos, de caráter analgésico, anti-inflamatório e cicatrizante, por meio de um fenômeno de bioestimulação. A radiação emitida pelo laser terapêutico afeta os processos metabólicos das células-alvo, produzindo efeitos bioestimulantes que resultam na ocorrência de eventos celulares e vasculares, os quais parecem interferir diretamente no processo de reparo.
Em suma, Radiofrequência íntima é uma tecnologia bastante conhecida e utilizada para diversas finalidades. Tem obtido excelentes resultados para o tratamento e prevenção dos sintomas de flacidez vaginal, menopausa e de outras queixas que acompanham as mulheres com o passar dos anos.
A radiofrequência íntima utiliza ondas eletromagnéticas e sua aplicação nos tecidos da região genital gera um aquecimento local instantâneo que eleva a temperatura celular.
Como resultado, o organismo responde ocasionando a contração das fibras de colágeno, ativando os fibroblastos, provocando um estimulo à formação de novas dessas fibras (propiciando a neocolagênese), estimulando a vasodilatação, oxigenação, a nutrição dos tecidos, aumentando o trofismo, recompondo e restabelecendo a função de transudar da mucosa vaginal.
Antes de qualquer coisa, é importante lembrar que o tratamento com a radiofrequência intima somente pode ser executado por profissionais habilitados e bem treinados para o uso do equipamento.
Já que é um procedimento não-ablativo, a sessão é bastante tranquila para a paciente, que não precisa se ausentar das suas atividades cotidianas para recuperação. Sente-se apenas uma sensação momentânea de calor na região, sendo tolerável, e sem causar qualquer desconforto.
Há quem pense que aparelhos de radiofrequência intima tratam só a parte estética, mas isso não é verdade.
A radiofrequência intima, trata e previne diversos problemas fisiológicos que incomodam as pacientes, como:
Os resultados com a radiofrequência íntima são bem rápidos. Por isso, as vezes já é possível notar diferença nas primeiras sessões.
Em média, cada sessão dura de 8 a 20 minutos. O número indicado de sessões varia de 4 a 8, dependendo do objetivo do tratamento.
Lembrando que no meu consultório faço apenas a radiofrequência íntima. Por dois motivos: porque o valor é mais acessível que o laser ginecológico e tem a mesma eficácia deste.
Tanto o Laser como a Radiofrequência Intima são tratamentos não invasivos que tratam diversos problemas vaginais que acometem a mulher com o passar dos anos. Mas qual são as diferenças entre eles? Veja a comparação:
Secura vaginal, ardor, flacidez vaginal, desconforto na relação sexual, e falta de lubrificação. Esses são apenas alguns exemplos dos inúmeros sintomas que podem acontecer em qualquer época da vida.
Tecnologias como laser e radiofrequência íntima estão sendo bem aceitos no mercado ginecológico, uma vez que os tratamentos são não-invasivos, possuem menos riscos de adversidades e efeitos colaterais durante e pós-tratamento, principalmente para aquelas pacientes que possuem contraindicações para o uso de hormônios.
Mas entre o laser íntimo e a radiofrequência íntima, qual escolher? Essa é uma dúvida comum, porém no meu consultório faço APENAS radiofrequência íntima. Quais são as diferenças entre as duas tecnologias? É o que veremos no artigo abaixo, continue a leitura!
Em suma, os equipamentos para tratamentos íntimos a base de laser funcionam emitindo ondas térmicas que, ao entrarem em contato com a umidade presente no tecido vaginal, disparam raios de luz fracionados que geram calor e estimulam a reestruturação do colágeno, vascularização da área e melhoram o tônus da musculatura.
Assim como a radiofrequência íntima, o tratamento com laser deve ser feito no consultório, sem necessidade de interrupção das atividades. De acordo com a sensibilidade da paciente e para amenizar o desconforto, o profissional pode optar por utilizar anestésico.
Da mesma forma que a radiofrequência, as indicações do tratamento com o laser íntimo são:
As sessões do tratamento íntimo com laser são rápidas, durando em média de 15 a 30 minutos. A quantidade de sessões varia de paciente para paciente, a depender da patologia a ser tratada, girando em torno de 3 sessões, com intervalo de um mês entre elas.
Bem como vimos, ambas as tecnologias utilizadas possuem benefícios, mas há o que se comparar entre elas quando falamos sobre prós e contras. Por exemplo:
Prós: menos sessões (no máximo 3, a partir de 30 dias de intervalo).
Contras: doloroso, podendo haver necessidade de uso de anestésico; sessões com duração de 30 minutos; não é tão acessível, pois o valor é mais oneroso que a radiofrequência íntima.
Prós: não há necessidade de se ausentar em compromissos agendados; indolor (somente sensação de calor durante o tratamento); sessões com duração de no máximo 20 minutos; tratamento mais acessível.
Contras: mais sessões (em torno de 4 a 8, podendo ser 1 por semana ou a cada 21 dias).
INDICAÇÃO | LASER | RADIOFREQUÊNCIA |
Flacidez externa | Sim | Sim |
Frouxidão | Sim | Sim |
Lubrificação | Sim | Sim |
Ressecamento | Sim | Sim |
Atrofia | Sim | Sim |
Excesso de lubrificação | Sim | Sim |
Clareamento | Sim | Não |
Melhora nas rugas do canal vaginal | Sim | Sim |
Incontinência urinária | Sim | Sim |
Incontinência urinária por esforço | Sim | Sim |
Fortalecimento muscular | Não | Não |
Uso de anestésico | Sim | Não |
Investimento | Alto custo | Médio custo |
Ficha comparativa entre as tecnologias de laser e radiofrequência íntima.
Rua 3, nº 1022, sala 803, Ed. West Office, Setor Oeste, Goiânia-GO, CEP 74115-050
(Ao lado da churrascaria do Walmor)